Sai um Salto do Castelo
"Nem saias rodadas, nem chapéus adornados, nem coletes e laços de linho. Os guerreiros - os pauliteiros -deixaram Miranda do Douro e tomaram Serralves, aproveitando a megafesta 40 horas non stop. Sob a batuta da artista alemã Maria Nordman, reinventaram-se. Calças de ganga, camisa branca, passos esquisitos, palcos estranhos, sobretudo isso. Ao meio-dia na entrada do museu, às 13h15 precisamente no Jardim Maria Nordman, às 19h00 na Clareira das Bétulas. O povo - mais de dez mil pessoas passaram pelos portões de Serralves durante as primeiras dez horas - seguiu no cortejo. Junto à relva repousavam apenas as lascas de madeira, cartuchos perdidos numa batalha com origem na dança pírrica dos gregos. Desgastados, os paus são substituídos. Os pauliteiros, atracções da festa, elementos de um séquito, não. Sai mais um Salto do Castelo. "Mirondúm, mirondúm, mirondela; Mirondúm se fué a la guerra;No sé cuando vendra."
"Nem saias rodadas, nem chapéus adornados, nem coletes e laços de linho. Os guerreiros - os pauliteiros -deixaram Miranda do Douro e tomaram Serralves, aproveitando a megafesta 40 horas non stop. Sob a batuta da artista alemã Maria Nordman, reinventaram-se. Calças de ganga, camisa branca, passos esquisitos, palcos estranhos, sobretudo isso. Ao meio-dia na entrada do museu, às 13h15 precisamente no Jardim Maria Nordman, às 19h00 na Clareira das Bétulas. O povo - mais de dez mil pessoas passaram pelos portões de Serralves durante as primeiras dez horas - seguiu no cortejo. Junto à relva repousavam apenas as lascas de madeira, cartuchos perdidos numa batalha com origem na dança pírrica dos gregos. Desgastados, os paus são substituídos. Os pauliteiros, atracções da festa, elementos de um séquito, não. Sai mais um Salto do Castelo. "Mirondúm, mirondúm, mirondela; Mirondúm se fué a la guerra;No sé cuando vendra."