quarta-feira, outubro 22, 2008

Em Dezembro cai uma Geada diferente em Miranda do Douro. A festa, com o nome gelado e olhar sobre as tradições locais de Inverno, vai incluir pauliteiros, oficinas de dança, pequenas percussões, palestras em mirandês e mesmo matança e fumeiro.

O Grupo de Pauliteiros de Miranda do Douro e a Associação Recreativa da Juventude Mirandesa estão a preparar o primeiro Festival de Cultura Tradicional de Terras de Miranda. O Geada 2008 faz-se de presuntos e salpicões, música, dança e mirandês a rodos.

«Bamos derretir l gelo!», convida a organização em mirandês. Que é como quem diz ‘vamos derreter o gelo’ – com uma cultura quentinha, acrescentamos nós.

O programa do Geada ainda não está disponivel mas estão previstos concertos, oficinas de dança tradicional, pauliteiros, pequenas percussões e fumeiro, matança e palestras em língua mirandesa. Conta-se também uma visita ao Centro de Interpretação Turístico-Ambiental de Miranda do Douro e um passeio pedestre «Na Rota de Vasconcelos».

O objectivo do festival é proporcionar ao público uma visita guiada aos sons e às tradições de Inverno dos antepassados de Miranda do Douro. Assim, mesmo aqueles que se encontram longe dos grandes movimentos culturais têm a oportunidade de se enriquecerem de forma cultural.

O Geada, que decorre logo após o Natal, a 26, 27 e 28 de Dezembro, acontece por altura do terceiro aniversário dos Pauliteiros de Miranda. As pré-inscrições para o Geada 2008 devem ser enviadas para o endereço de correio electrónico pauliteiros@gmail.com.

O programa será publicado no blogue do Geada 2008 e também aqui e aqui.
Olga Pereira

Com um extenso currículo de participações em eventos nacionais e internacionais, o grupo de Pauliteiros da Cidade de Miranda do Douro continua a percorrer o País de lés a lés para divulgar a cultura mirandesa.

Em actuações em palco, animações de rua, representações históricas, arruadas ou performances criativas, os homens dos paus mostram as tradições das terras do Planalto.Trata-se de um grupo formado por jovens naturais de Miranda do Douro, ensaiados por Carlos Moreira e apoiados por Paulo Meirinhos, um homem da terra que procura preservar e divulgar a cultura local.Este grupo foi constituído com o objectivo de defender e expandir a cultura mirandesa, através da dança dos paus, que espelha o quotidiano das gerações mais antigas.

Em cada “llaço” os rapazes transmitem um espírito guerreiro ou recriam ofícios tradicionais que foram desaparecendo ao longo do tempo.Trajados a rigor, os pauliteiros dão ritmo às danças com o bater dos paus e dos pés, que pode ser mais ou menos intenso consoante as modas.

Do currículo do grupo faz parte a participação na Festa do Avante, no Lisboa em Festa, no Parada SIC, Serralves em Festa, bem como em romarias, festivais, feiras e exposições, em diversos pontos do País e no estrangeiro. A actuação em programas televisivos também integra o palmarés do agrupamento.

Além disso, também já tiveram performances com o cantor Roberto Leal e com a artista norte-americana Maria Normand. Para continuarem a divulgar a cultura das terras de Miranda, os pauliteiros estão abertos a propostas para actuarem em Portugal e no estrangeiro.

domingo, junho 03, 2007

Jornal Público, 3 de Junho de 2007, Luís Octávio Costa
Sai um Salto do Castelo
"Nem saias rodadas, nem chapéus adornados, nem coletes e laços de linho. Os guerreiros - os pauliteiros -deixaram Miranda do Douro e tomaram Serralves, aproveitando a megafesta 40 horas non stop. Sob a batuta da artista alemã Maria Nordman, reinventaram-se. Calças de ganga, camisa branca, passos esquisitos, palcos estranhos, sobretudo isso. Ao meio-dia na entrada do museu, às 13h15 precisamente no Jardim Maria Nordman, às 19h00 na Clareira das Bétulas. O povo - mais de dez mil pessoas passaram pelos portões de Serralves durante as primeiras dez horas - seguiu no cortejo. Junto à relva repousavam apenas as lascas de madeira, cartuchos perdidos numa batalha com origem na dança pírrica dos gregos. Desgastados, os paus são substituídos. Os pauliteiros, atracções da festa, elementos de um séquito, não. Sai mais um Salto do Castelo. "Mirondúm, mirondúm, mirondela; Mirondúm se fué a la guerra;No sé cuando vendra."
Diário de Notícias, Sábado, 1 de Junho de 2007, Marcos Cruz

"Ainda antes do meio-dia acordam o teatro, o circo, a dança e a performance, área em que merece destaque uma colaboração entre a artista plástica Maria Nordman e os Pauliteiros de Miranda."

quinta-feira, junho 22, 2006

El Diário Vasco (Espanha/País Basco), 22 de Maio de 2007, Felix Morquecho
"«Es diferente bailar en un teatro a hacerlo en la plaza. Entra menos gente, pero se siente el calor del público muy cerca, hubo un ambiente muy cálido», señala Araolaza. Entre los participantes, destacó la espectacularidad de los portugueses, entre un nivel muy alto de las formaciones participantes."
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El CORREO (Espanha), 21 de Maio de 2007
"El ecuador del festival en el Coliseo tuvo como protagonistas a los representantes extranjeros, concretamente portugueses, franceses e ingleses. Los primeros, los Pauliteiros de Miranda do Douro, consiguieron meterse al público en el bolsillo con su movido y acrobático baile (considerado como uno de los más antiguos de su país)."
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MakilaDantzen, 10 de Maio de 2007
"We have to point out the participation of The Britannia Coco-nut Dancers of Bacup in our festival, one of the most special and recognized dance groups among the Morris dancers in England. From Portugal, Pauliteiros de Miranda do Douro, a group that owns a great and wealthy tradition in stick dances will come to Eibar and Pamplona."
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Blog Mao-a-Mao (Projecto de Solidariedade), 27 de Março de 2007
"Graças aos Pauliteiros de Miranda do Douro, que têm tido um papel muito importante na divulgação desta iniciativa, tomámos conhecimento que o jornal O Primeiro de Janeiro publicou no dia 16 de Março um artigo acerca do Projecto Mão a Mão e da instituição beneficiente deste mês, a Casa da Criança Mirandesa. A todos os que continuam a colaborar nesta iniciativa um enorme agradecimento."
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Mensageiro de Bragança, 11 de Maio de 2006, Ana Preto
"A dança está na moda. Nas aldeias há cada vez menos jovens. É vez de Miranda do Douro, a capital do concelho, ter os pauliteiros pelos quais é conhecida. Na era da globalização, ou do mundo todo igual, a reacção, ou a diferença, surge como um brado: “agarra-me estes palos”.“Agarra-me estes palos” é o nome de um blog (www.agarramestespalos.blogspot.com). Falam-nos de orgulho em ser mirandês; falam-nos em preservar a tradição da única forma que é possível, ou seja, vivendo-a, não do modo como a viveram os pauliteiros do século XX, mas do modo como só eles a podem viver."(...)

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Jornal de Notícias, 8 de Maio de 2006, Bruno Pires
"O cabeça-de-cartaz do festival foi o grupo Pauliteiros de Miranda do Douro, que deu um espectáculo de arregalar o olho à esmagadora maioria do público presente. "

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Diário de Notícias, 6 de Maio de 2006, Ana Filipe Silveira
Título: "Nem mais uma festa sem gaitas"
"Com a vaidade estampada no rosto e exarcebada pelas luzes de néon, não se deixam esmorecer com o característico calor que faz sentir nas casas de diversão nocturna... nem com as vezes que os colegas acertam em mãos alheias!"
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Jornal Nordeste, 11 de Abril de 2006, Sandra Canteiro
"Para isso, a Mostra foi animada pelas actuações dos Pauliteiros de Miranda do Douro, que também foram “baptizados” durante o certame, pela arruada do grupo Zíncaros e do grupo de Cantares de Carrazeda de Ansiães e, ainda, pela Tuna de São João da Pesqueira."
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